seja bem vindo(a)

ao blog oficial do rock n´roll voltem sempre!!:D

happy birthday kurt cobain

fazia 45 anos: imaginamos o líder do Nirvana nos dias de hojeAniversário de nascimento do cantor do Nirvana é nesta terça-feira (20).

Cenario para msn!!

baixa seu cenario do Rock And Roll para seu msn!!!

rock Clássicos

Veja as ultima noticias do rock Clássicos!!

Ultimas noticias do rock

veja aki as ultima do rock nacional e internacional

Sponsors

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

AC/DC


Traduzido do original disponível na AC/DC Livewire

No começo, em 1955, a face do rock and roll estava mudando rapidamente. Este foi o ano em que Elvis apareceu pela primeira vez nas paradas, Bill Halley and the Comets fazia todos dançarem em volta do relógio, Chuck Berry encontrava Muddy Waters, e o maior guitarrista de todos os tempos, Angus Young, nascia. Mas ele não nasceu um rock-star, claro... para chegar lá ele teve uma pequena ajuda de seus irmãos.

Angus e Malcolm foram apresentados ao cenário do rock and roll por seu irmão mais velho, George. Ele se tornou um grande astro na Austrália em meados da década de 60 com um grupo chamado Easybeats. Isto deixou uma impressão nos dois irmãos mais novos e os dois acabaram aprendendo a tocar guitarra, tomando lições de George quando este não estava em turnê. Depois eles montaram a sua própria banda.

Malcolm participou de algumas bandas de garagem que não chegaram a lugar algum. Em 1971 chegou a participar de uma banda chamada Velvet Underground (uma homônima, não a que ficou famosa com Lou Reed e Nico). Angus, por seu lado, montou uma banda chamada Tantrum. As únicas apresentações foram em festas escolares. Isto durou até 1973, quando ambos se juntaram para formar o AC/DC.

A estréia do AC/DC ocorreu na festa de ano novo de 1973 no clube noturno Sydney's Chequers. A formação inicial da banda contava com Angus na guitarra solo, Malcolm na guitarra base, Colin Burgess na bateria, Van Knedt no baixo e Dave Evans nos vocais. A formação sofreu diversas alterações. Primeiro Colin Burgess saiu, sendo substituído por Ron Carpenter. Depois Larry Van Knedt saiu sendo substituído por Rob Bailey. Carpenter não durou muito e foi substituído por Russell Coleman, logo depois trocado por Peter Clark.

A formação Young / Young / Evans / Bailey / Clark gravou o primeiro single da banda, "Can I Sit Next to You Girl / Rockin' In the Parlour". As próximas mudanças na formação foram decisivas. O motorista da banda, Bon Scott, disse que sabia tocar bateria e logo tomou o lugar de Peter Clarks. Ele também trouxe para a banda Bruce Houwe, baixista, substituindo Bailey. Não demorou muito para que Angus e Malcon se cansassem de Dave Evans que assumia uma postura cada vez mais glam rock. Então Evans saiu e Bon se tornou o frontman do AC/DC. Logo depois Houwe saiu e George Young assumiu o baixo.

O álbum de estréia do AC/DC, "High Voltage" foi gravado em apenas 10 dias e lançado na Austrália em Fevereiro de 1975. Phill Rudd e Mark Evans foram chamados para assumir a bateria e baixo. Esta formação gravaria os próximos três álbuns, "TNT" em 1975 e "Dirty Deeds Done Dirt Cheap" em 1976. As gravações de "TNT" foram lançadas em alguns países apenas como parte integrante do álbum "High Voltage".

"Let There be Rock" saiu em 1977. É deste disco um dos maiores clássicos da banda, presente em todos os shows desde então, "Whole Lotta Rosie". Durante a turnê uma briga entre Angus e Mark levou este último a abandonar a banda. Não se trataram de diferenças musicais ou coisa parecida, e sim de uma briga de verdade, com os punhos, aparentemente por causa de uma mulher.

O AC/DC não teve problemas em conseguir um novo baixista. Rapidamente contrataram Cliff Williams, que está na banda desde então. Esta formação gravou alguns dos melhores álbuns do AC/DC. Em 1978 saiu "Powerage". Depois lançaram o álbum ao vivo "If You Want Blood You've Got It" que foi gravado a partir de fitas de diferentes shows em 1978.

Finalmente gravaram o que é considerado o melhor disco da era Bon Scott, "Highway to Hell", em 1979. O título é uma referência (e uma sátira, claro) a "Stairway To Heaven", do Led Zeppelin. Vem deste disco (pelo título e por causa da gravura da capa) a fama de satanistas do AC/DC. Os boatos de pacto com o diabo e de que a banda seria uma má influência para a juventude foram reforçados quando um famoso assassino que se entitulava Night Crawler foi preso e se declarou fã da banda.

O AC/DC estava recebendo sua merecida popularidade mundial quando uma tragédia aconteceu. Em 19 de fevereiro de 1980 o vocalista da banda, Bon Scott, foi achado morto no banco de trás do carro de um amigo. Em um pronunciamento oficial à imprensa foi informado que Bon morrera de causas naturais, mas como ele havia bebido muito na noite anterior, acredita-se que ele tenha morrido ao desmaiar e se sufocar com seu próprio vômito. Há também boatos de que haveria heroína envolvida, mas a verdade nunca será comprovada.

A questão era decidir se deveriam continuar. Malcolm e Angus rapidamente decidiram que deveriam, e começaram a procurar o substituto em março. Muitos se apresentaram, mas nenhum parecia o artista certo por uma razão ou por outra. Um fã de 14 anos de Chicago enviou uma carta ao AC/DC recomendando o cantor Brian Johnson, que tocava na banda Geordie. Malcolm lembrou de ter assistido a um show da banda Geordie e que o próprio Bon havia comentado sobre que grande cantor Brian Johnson era. A banda fez uma audição com Johnson e pronto.

O próximo álbum da banda, "Back in Black", foi uma obra de arte. Bon havia escrito 15 músicas antes de sua morte, mas todas as composições foram abandonadas. A banda achava que não seria certo que outra pessoa cantasse as músicas de Bon, então compuseram o álbum inteiro novamente. O álbum foi lançado em julho de 1980, com uma capa preta como tributo a Bon Scott. Esta gravação se tornou na época o disco heavy metal mais vendido, com mais de 10 milhões de cópias.

O AC/DC alcançou o auge da fama por volta de 1981. "Dirty Deeds Done Dirt Cheap" foi finalmente lançado nos Estados Unidos e rapidamente se tornou um sucesso, chegando a vender mais que "Back in Black" durante algum tempo. Eles finalmente eram super-stars.

A formação que gravou "Back in Black" gravou mais dois álbuns. Em 1981 lançaram "For Those About to Rock We Salute You", que foi o seu único álbum a atingir o número 1 na Bilboard.

Após uma imensa turnê mundial gravaram "Flick of the Switch" em 1983. O baterista Phil Rudd estava envolvido com drogas e pouco participou das gravações. Uma briga (de verdade, com os punhos) entre ele e outro membro da banda não revelado ao público foi a gota dágua para que ele fosse despedido da banda.

Para achar um novo baterista o AC/DC colocou um anúncio em uma revista de heavy metal, não dizendo de que banda se tratava. Quando Simon Wright, que tinha 20 anos na época, apareceu para a audição, ficou surpreso ao descobrir que estava sendo testado para o AC/DC. De qualquer forma a banda gostou do que viu, Simon se juntou à banda, e esta formação gravou "Fly on the Wall" em 1985.

Em 1986 lançaram "Who Made Who", que é considerado por muitos um álbum de greatest hits da banda. Na realidade é apenas a trilha sonora do filme "Maximum Overdrive", de Stephen King. As canções foram escolhidas por Stephen, que é um grande fã do AC/DC.

Em 1988 gravaram "Blow Up Your Video", e mudaram novamente de formação. Desta vez o baterista saiu voluntariamente. Simon Wright sempre foi um grande fã da banda Dio e quando Ronnie James Dio o convidou a se juntarem, Simon não demorou a tomar a sua decisão. O substituto foi Chris Slade, que havia tocado com Tom Jones e o The Firm. O novo álbum "The Razor's Edge" foi gravado em 1990. Apesar de desfalcados de Simon, o álbum, produzido pelo próprio AC/DC em parceria com Bruce Fairbain (que havia trabalhado com Bon Jovi e Aerosmith), foi considerado por muitos o melhor álbum desde "For Those ABout To Rock".

Até esta época a banda havia lançado apenas um disco ao vivo. Decidiram então que era hora de um novo registro. Em 1992 "Live" foi lançado em dois formatos, CD simples e CD duplo, com a versão dupla, de circulação limitada, mais direcionada aos colecionadores.

Em 1995 foi anunciado que Rudd estaria de volta à banda. O novo álbum, "Ballbreaker", foi lançado em setembro. A turnê mundial começou em 1996, incluindo apresentações no Brasil.

Para cumprir uma cláusula de contrato com a gravadora que previa o lançamento de uma boxset, em 1997 começou a ser preparada a caixa "Bonfire". Ao contrário do caminho mais fácil de lançar uma grande coletânea de greatest hits, a banda preparou um verdadeiro tributo a Bon Scott. Pesquisas foram iniciadas para recuperar fitas-demos deixadas pelo vocalista bem como registros de shows. Malcolm, Angus e George passaram meses ouvindo material e escolhendo as gravações que melhor capturaram Bon Scott. A caixa foi lançada em novembro, composta por cinco CDs: a íntegra de um show para uma rádio em 1977 ("Live From The Atlantic Studios"), uma das últimas performances de Bon em 1979 ("Let There Be Rock - The Movie - Live In Paris", CD duplo), uma coletânea de demos, músicas inéditas e versões raras ao-vivo ("Volts") e o relançamento de "Back In Black" (com encarte original da versão em vinil e colocado na caixa por se tratar de um tributo a Bon Scott). "Bonfire" trazia ainda um livreto, poster, adesivo, tatuagem, palheta de guitarra e um chaveiro abridor de garrafas.

Em 1998, após tour mundial de lançamento da box-set e merecidas férias, começaram os trabalhos de composição e gravação para o novo álbum, trabalho este feito com calma excessiva, que resultaria no lançamento apenas em 2000 de "Stiff Upper Lip". Brian Johnson praticamente não participou do processo de composição do novo álbum, ocupado com seu trabalho de produtor de outras bandas e participação em projetos solo.

Fonte: AC/DC - Biografias http://whiplash.net/materias/biografias/038612-acdc.html#ixzz1mvzwhjMj

domingo, 19 de fevereiro de 2012

happy birthday kurt cobain !!

          happy birthday kurt cobain
 

Kurt Cobain fazia 45 anos: imaginamos o líder do Nirvana nos dias de hoje

Aniversário de nascimento do cantor do Nirvana é nesta terça-feira (20).
O que ele estaria fazendo se não tivesse se suicidado em 1994?

Nesta terça-feira (20), Kurt Cobain, o nome mais importante do rock nos últimos 15 anos, faria 40 anos se não tivesse se suicidado com um tiro na cabeça em 5 de abril de 1994. Desde então, muita coisa se passou: "alternativo" virou rótulo sem importância, seu colega de banda, Dave Grohl, virou estrela de rock com brilho próprio e o mundo da música, com a internet e seus efeitos, se transformou muito e continua se transformando em grande velocidade (Courtney Love, no entanto, não perdeu o hábito de aprontar nesse tempo todo).

Resolvemos fazer um exercício - sem tantas pretensões, é bom frisar - de imaginar como estaria Kurt se tivesse deixado de lado a idéia de escrever sua última carta e abandonar as coisas por aqui. Como ele observaria, com seus 40 anos e tantas coisas nas costas, o mundo de hoje? Estaria ele feliz com tudo isso? Empolgado? Teria valido a pena segurar as pontas e procurar voltar aos trilhos? A gente apenas pode imaginar um papo de Kurt com ele mesmo no dia de seu aniversário...

***

"'Eu não tenho mais paixão, então lembre, é melhor queimar de uma vez do que desaparecer aos poucos'. Ha, eu escrevi isso? Bem, na verdade, Neil Young escreveu a parte mais bonita. Mas, uau, fui eu mesmo quem colocou tudo isso no papel? É sim, e muito disso continua sendo realmente eu mesmo, Kurt Cobain, 40 anos hoje, 20 milhões de discos vendidos, uma filha e uma tentativa de suicídio frustrada.

Quatro décadas. Estou eu me tornando um desses rock star decrépitos como Mick Jagger, cantando 'Satisfaction' todas as noites para pagar o champanhe? Algo me diz que não, embora eu nunca tenha a certeza... Cacete, poucas vezes me senti tão sozinho.

Dave está lá, curtindo seu status de queridinho de todos, jogando sempre seguro. Foo Fighters... Bom, ele faz isso tão bem! Será que eu me tornei amargo a ponto de não reconhecer o valor disso? E Courtney? Sabia que uma hora o espaço se tornaria pequeno demais para nós dois. Ela sempre foi assim, expansiva, sim, acho que é essa a palavra, expansiva a ponto de nunca nada parecer o suficiente. 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

happy birthday Axl Rose

Axl Rose

Vocalista e pianista

PARABÉNS AXL!!!PELOS 50 ANINHOS 

Nascimento:06/02/1962

William Bruce Bailey, depois William Bruce Rose, conhecido como W. Axl Rose, nascido em Laffayete, é o vocalista e pianista do grupo de hard rock Guns N' Roses, sendo ele e Dizzy Reed os únicos membros originais do grupo que se mantêm até hoje, após a saída de vários integrantes. Até hoje se questiona a propriedade do Guns N' Roses e Axl se mantém como o principal integrante que luta pelos direitos da banda.

Famosos


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Dragonforce: revelados detalhes sobre o novo álbum

O novo álbum da banda Dragonforce, intitulado de "The Power Within", será lançado no dia 15 de abril. Será o primeiro álbum do grupo com o novo vocalista, Marc Hudson.

Confira a arte da capa e o tracklist.




























1- Holding On
2- Fallen World
3- Cry Thunder
4-. Give Me the Night
5- Wings of Liberty
6- Seasons
7- Heart of the Storm
8- Die By the Sword
9- Last Man Stands
10- Seasons (Acoustic Version)

Rita Lee: presa após show em Aracaju

 
Após o show que fez no Festival de Verão de Sergipe, em Aracaju, na madrugada desse domingo, Rita Lee foi presa ao se envolver em bate-boca com policiais que trabalhavam no espetáculo. Rita haveria chamado policiais de “cavalo”, “cachorro” e “filho da puta”, depois de ver membros de seu fã clube serem agredidos por eles e ainda teria insinuado que os policiais deveriam "fumar um baseadinho" longe do show.

No final da apresentação, Rita foi detida e levada à delegacia, onde prestou depoimento, assinou Boletim de Ocorrência tipificado como "desacato de autoridade e apologia ao crime ou ao criminoso (art. 287 do Código Penal)" e foi liberada.

Paul McCartney receberá estrela na Calçada da Fama em Hollywood


Paul McCartney será o último dos Beatles a receber homenagem na Calçada da Fama de Hollywood. A estrela estará localizada ao lado dos companheiros de banda, em frente à gravadora Capitol Records, onde Paul gravou seu último álbum, “Kisses on the Bottom”.

A informação foi publicada na página oficial do músico inglês na noite desta quarta-feira (1). O evento acontecerá no dia 09 de fevereiro.

No dia seguinte, ele será homenageado novamente com o MusiCares Person of the Year, em uma noite de gala que incluirá jantar, leilão e apresentações especiais. Entre os artistas convidados estão Tony Bennett, Coldplay, Foo Fighters, Norah Jones, Alicia Keys, Katy Perry e o próprio Paul, que fará uma aparição no palco no final da noite.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Lulu - Lou Reed & Metallica

“Lulu” não é um disco de heavy metal, mas sim um disco conceitual que usa do peso do metal para amplificar as emoções de uma história. E existe uma diferença do tamanho de um abismo morando aí, já que o objetivo aqui não é bater cabeça. Um grande amigo definiu bem, aliás: “Lulu” é muito mais um álbum de Lou Reed do que do Metallica. Por isso, inclusive, o nome dele vem na frente em toda a divulgação. Dito isto, caso o ouvinte ainda queira de verdade mergulhar nos mais de 87 minutos da bolacha, é provável que ele adentre em uma experiência experimental das mais estranhas e curiosas. Com direito a bons e maus momentos.
A primeira intenção de colaboração entre Hetfield e cia. e o ex-vocalista do Velvet Underground rolou quando eles se encontraram nos bastidores do show de 25 anos do Rock and Roll Hall of Fame, nos idos de 2009. Somente em 2011 é que a coisa deslanchou, quando Reed apresentou ao Metallica uma compilação de canções produzidas para servir de trilha-sonora para uma peça de teatro chamada “Lulu”, reunindo duas peças originalmente escritas pelo dramaturgo alemão Frank Wedekind (morto em 1918 e considerado um dos pais da estética do expressionismo, bastante difundida no cinema germânico). Juntas, as peças “Erdgeist” (Earth Spirit, 1895) e “Die Büchse der Pandora” (Pandora's Box, 1904) contam a história de uma jovem e provocante dançarina que ascende na sociedade alemã por meio de seus relacionamentos com homens ricos e poderosos, mas depois acaba desabando em um submundo de pobreza e prostituição.
Se os bangers que apedrejaram “Lulu” com todas as forças tivessem minimamente se dado ao trabalho de pesquisar sobre este tal de Lou Reed, talvez nem tivessem se dado ao trabalho de ouvir “Lulu”. Afinal, fosse à frente do Velvet Underground ou mesmo em sua carreira-solo (o lendário “Transformer”, de 1972, está aí para não me deixar mentir), o músico e compositor jamais se preocupou em fazer música dentro dos padrões estabelecidos, com um refrão fácil para cantar diante de uma multidão de cabeludos com os braços erguidos. E isso fica muito claro no decorrer das 10 faixas de “Lulu”.
Trata-se de uma audição difícil, ousada, sem fórmulas. As músicas são estranhas, quebradas, entrecortadas, com intervalos de tempo que não fazem muito sentido. Mesmo assim, é impossível dizer que “The View”, acertadamente escolhida para ser o primeiro single, não funcione. Ficou para mim, aliás, como uma das grandes músicas do ano. Em todas as vezes nas quais as composições aproveitam mais a dicotomia entre os vocais falados de Reed e os gritos rasgados de Hetfield, aliás, “Lulu” parece dar um passo adiante. É o caso de “Iced Honey” ou “Cheat on Me”, por exemplo.
“Lulu” é um bom disco, pelo menos para quem estiver disposto a ouvi-lo com a cabeça aberta. Isso não quer dizer, no entanto, que seja perfeito. Na verdade, a nota 6,5 está no topo deste texto por um motivo muito claro. No meio de tamanho experimentalismo, por vezes Reed acaba se perdendo, e vem daí sua fraqueza. Sua forma de cantar quase como que declamando um poema de maneira mal-humorada, como uma espécie de versão sombria de Bob Dylan, funciona à princípio, mas acaba se provando monocórdica e cansativa em dados momentos – em “Dragon”, por exemplo, o que deveria ser uma interpretação sufocante torna-se um momento que nunca chega ao fim, quase insuportável de agüentar.
O mesmo pode se dizer da duração das faixas – nem todas precisariam, de fato, ser tão imensas, porque próximo dos minutos finais, elas passam a soar repetitivas e sem sabor. Apesar da letra intensa e dramática, “Junior Dad” perde metade de seu poder porque se prolonga além do que deveria, além do que seria necessário para reforçar o impacto inicial.
No frigir dos ovos, creio que “Lulu” era um disco que o Metallica precisava ter feito, sabe? Talvez menos pelo resultado final e mais pelo processo como um todo. É o tipo de provocação artística que mexe com a cabeça do camarada, que o tira da acomodação do lugar-comum, que o ajuda na evolução de vindouros projetos, que o chacoalha e o faz pensar fora da caixinha – com o perdão da expressão-chavão dos meios empresariais. Quem sabe “Lulu” não ajude o sucessor de “Death Magnetic” a se tornar mais do que estava predestinado a ser? Só o futuro dirá.
Line-up
Lou Reed – Vocais
James Hetfield – Vocais/Guitarra
Kirk Hammett – Guitarra
Robert Trujillo – Baixo
Lars Ulrich – Bateria
Tracklist
1. Brandenburg Gate
2. The View
3. Pumping Blood
4. Mistress Dread
5. Iced Honey
6. Cheat on Me
7. Frustration
8. Little Dog
9. Dragon
10. Junior Dad


Gene Simmons: guitarra signature em forma de machado

Os amantes das seis cordas que admiravam o baixo em forma de machado de GENE SIMMONS agora têm uma opção no mercado. A Cort acaba de anunciar uma nova guitarra que leva a assinatura do integrante do KISS.

O instrumento possui corpo de basswood, escala de rosewood com 24 trastes, dois captadores duplos Mighty Mite, hardware cromado e pintura personalizada. O preço de tabela é de US$ 650.
A guitarra será lançada na NAMM, que começa na próxima quinta-feira (19), nos EUA.